Projeto prevê benefícios fiscais para empresas que produzem hidrogênio com menos emissões de carbono. Alternativa serve para substituir combustíveis fósseis em veículos e na fabricação de fertilizantes. O Senado Federal concluiu nesta quarta-feira (3) a aprovação do projeto que cria uma política de incentivo à energia limpa no Brasil a partir do combustível hidrogênio, com baixas emissões de carbono. O objetivo da proposta é inserir de forma competitiva o chamado “hidrogênio verde” na matriz energética brasileira. Como os senadores alteraram o conteúdo do texto, ele precisará passar por novo turno de votação na Câmara dos Deputados, antes de virar lei. A matéria confere benefícios fiscais às empresas que produzem hidrogénio, com menos emissões de carbono, através de energias renováveis. Será utilizado para substituir os combustíveis fósseis para alimentar, por exemplo, veículos pesados como comboios e aviões. Assim como os carros elétricos. O hidrogénio também poderia ser utilizado no fabrico de fertilizantes e nas indústrias siderúrgica e farmacêutica. Hidrogênio verde: Brasil avança na produção do novo combustível, mas ainda enfrenta desafios O que é hidrogênio verde? O hidrogênio verde é extraído da eletrólise da água – quando a passagem de uma corrente elétrica separa os dois elementos que compõem a molécula da água – o oxigênio e o hidrogênio. Se neste processo forem utilizadas fontes de energia limpa, como solar, hidráulica ou eólica, o combustível recebe o selo de hidrogênio verde com zero emissão de CO2. Mas existem gradações nesta classificação, que dependem da quantidade de carbono emitida no processo. O hidrogénio cinzento, produzido a partir do gás natural, provoca emissões de carbono, gás que contribui para o efeito estufa. O projeto considera, portanto, hidrogénio “renovável” aquele com “baixas emissões de carbono”, ou seja, não necessariamente zero. Potencial brasileiro Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que realiza estudos para o Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil é “um potencial fornecedor para o mercado nacional e internacional, considerando a produção por diferentes rotas tecnológicas”. O Brasil pode se tornar uma potência na produção desse tipo de energia justamente pela diversidade de fontes energéticas, pelos recursos naturais disponíveis. Segundo a EPE, desde 2021 têm sido desenvolvidos projetos-piloto à escala industrial para obtenção de hidrogénio de baixo carbono. Exemplos são os Portos de Pecém (CE), Suape (PE), Aratu (BA) e Açu (RJ). Luiz Piauhylino Filho, secretário do Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel), afirma que, inicialmente, o Brasil exportará derivados do hidrogênio verde, como a amônia verde — que também é um gás — e o metanol verde. A amônia produzida artificialmente é usada em fertilizantes e produtos de limpeza e será um ativo importante para o agronegócio reduzir as emissões de carbono. Acordo de Paris Outro motivo que pode colocar o Brasil como exportador de tecnologia é a necessidade de os países europeus cumprirem o Acordo de Paris, que estabelece a meta, até o final do século, de limitar o aquecimento global a 1,5 °C em relação ao período anterior. -níveis industriais. O Relatório sobre a Lacuna de Emissões, elaborado pelas Nações Unidas em 2023, alerta que as emissões de gases de efeito estufa previstas para 2030 devem cair entre 28% e 42% para atingir 2°C e 1,5°C. Daí a necessidade de usar energia limpa.
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