O relatório do projeto que regulamentará a reforma tributária aprovada em 2023 pelo Congresso terá como objetivo a manutenção da alíquota total em 26,5% e a “neutralidade” da carga tributária – ou seja, um formato que não aumente o peso atual dos impostos. A informação é do deputado Claudio Cajado (PP-BA), integrante do grupo de trabalho na Câmara que está finalizando o relatório com base no texto enviado pelo governo. O material deve ser apresentado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nesta quarta-feira (3). “Estamos fechando o relatório, não podemos antecipar antes de apresentá-lo ao presidente Arthur Lira e aos líderes partidários. Nosso objetivo não é aumentar a alíquota geral de 26,5%, é mantê-la. neutro para setores da economia”, disse Cajado ao blog. O deputado admite que vários setores estão pressionando este momento de finalização do relatório. “Quem não está na cesta básica de isenção quer entrar, quem está na alíquota geral quer cair para a faixa de 60%, é normal que isso aconteça. Mas a nossa missão é evitar que a alíquota geral suba, o que seria ruim para o país”, afirmou. O presidente Lula, por exemplo, quer a inclusão da carne. Já existe um consenso de que o frango deveria estar na cesta básica isenta de impostos. Mas a carne bovina não é garantida. Os deputados já receberam do Ministério da Fazenda os impactos de cada alteração no projeto original enviado ao Legislativo. Alguns sectores estão preocupados com a perda de competitividade que pode ser causada por mudanças de última hora. Dois setores tentarão bloquear propostas regulatórias que possam prejudicá-los. O sector mineiro, que poderá ter uma taxa selectiva de 1% sobre a produção para consumo do país e exportações, e o sector da construção civil, que poderá perder fontes de financiamento com a possibilidade de tributação dos fundos imobiliários. O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração, Raul Jungmann, diz que a regulação pode fazer algo que o mundo inteiro está ou já abandonou, a tributação sobre as exportações. E isso, segundo ele, num setor que ganha cada vez mais importância com a exploração de minerais críticos, utilizados pela nova economia, como os semicondutores. “O Brasil, na busca pela modernização do seu modelo tributário, poderá retroceder em um setor importante para o futuro do país”, afirma. Ele lembra que o Brasil possui vários minerais críticos e precisa explorá-los, mas a tributação pode acabar encarecendo o país em comparação a outros fornecedores desses produtos. No caso da construção civil, o setor teme que a tributação dos fundos imobiliários desestimule a aplicação nesses investimentos, retirando parte da fonte de financiamento do setor.
emprestimo banco juros
emprestimo consignado bradesco simulação
refinanciamento empréstimo
sac c6 consignado
quantos empréstimos o aposentado pode fazer
emprestimo pessoal em curitiba
simulador emprestimo consignado banco do brasil
simulador empréstimo consignado caixa
0