Dorival Júnior deve repetir o time contra o Paraguai, com ajustes para transformar criação em gols Seleção brasileira enfrenta o Paraguai nesta sexta-feira, na Copa América Um time que faz tudo certo. Ou melhor, quase tudo. É assim que a Seleção volta a campo nesta sexta-feira, no confronto contra o Paraguai, no Estádio Allegiant, em Las Vegas, às 22h (horário de Brasília), pela segunda rodada do torneio. Globo, sportv e ge transmitem ao vivo para todo o Brasil – clique aqui para assistir! Depois de empatar sem gols com a Costa Rica na estreia, o Brasil precisa encerrar o jejum de cinco jogos e melhorar um dos pontos críticos no início de trabalho de Dorival Júnior: a falta de precisão na frente do gol. Nos últimos amistosos e na estreia, o time foi criativo, teve muita movimentação e chegou ao gol diversas vezes. Só precisava ser melhor finalizado. + CLIQUE AQUI e veja mais novidades da escalação Seleção + Seleção: Wendell e Savinho são testados por Dorival para partida contra o Paraguai + ge Internautas colocam Bento, Andreas Pereira e Endrick entre os titulares da Seleção A formação tática de Dorival Júnior buscou acomodar os jovens da geração atual nas mesmas posições dos seus clubes. O Brasil jogou no 4-4-2, com Vinícius Jr e Rodrygo na frente, assim como o Real Madrid. Raphinha fechou o corredor direito como faz no Barcelona, e Paquetá jogou como “falso ala” na esquerda: tinha liberdade de movimentação em todo o campo. O Brasil jogou no 4-4-2 simples, sem referência no ataque. Reprodução Com posse de bola, a organização ofensiva deixou Danilo um pouco mais próximo dos zagueiros. Raphinha e Vini Jr buscaram mais lados. O fato é que ninguém tinha posição fixa e muito menos precisava guardar vaga em campo. A principal orientação de Dorival era que a bola girasse em triangulações: quem estava perto da bola se aproximava, tocava e depois corria para um espaço próximo ao gol para recebê-la. As triangulações funcionaram mais pela direita, com Danilo-Paquetá-Raphinha. Pela esquerda, Vini Jr, caracteristicamente, segurava e tentava chutar e driblar, como faz tão bem no Real Madrid. O time se organizou para jogar e se infiltrar, com Danilo mais próximo dos zagueiros. Reprodução Dessa forma, o time encurralou a Costa Rica. Teve mais de 70% de posse de bola, muito volume de jogo, teve gol anulado e sofreu pouco (menos que comparado a outros amistosos). Então, o que deu errado? O que são “liberações” e como explicam a falta de golo? É melhor não separar a parte técnica da parte tática. As duas coisas estão interligadas. A falta de precisão do Brasil com a bola também foi resultado de movimentos incorretos na área adversária. Faltou aquele movimento em que um centroavante normalmente busca a bola, ou um espaço vazio, para finalizar. Na Tatiques, esta etapa é chamada de “desmarcação”. Veja o exemplo abaixo: O Brasil tocou na bola, triangulou, Danilo passou para Raphinha e passou…Raphinha está com a bola nos pés, pronto para o cruzamento mortal. Paquetá e Rodrygo estão muito perto do gol. Eles são marcados bem de perto, o que facilita a recuperação da bola pelo defensor adversário. Há um espaço enorme na entrada da área (marcado em vermelho) que nem os meio-campistas nem Arana aproveitam. É neste espaço que Paquetá e Vini poderiam estar para receber a bola e fazer o gol. Raphinha faz a jogada individual: quem aproveita a entrada na área? Reprodução Quando a bola era jogada no meio-campo, acontecia o contrário: todos se aproximavam curtos. Mas ninguém lhes deu a opção na frente de romper a defesa adversária e encontrar espaço entre os cinco zagueiros da Costa Rica. Na jogada abaixo, Paquetá sai pela lateral e circula por dentro e Arana ultrapassa por dentro. Acontece a livre circulação que Dorival tanto gosta. Mas quem dá profundidade a esta equipa, para tirar os defesas do lugar? Numa comparação distante, o Real Madrid joga quase da mesma forma, mas Bellingham e até Valverde desempenham esse papel para Vini e Rodrygo brilharem. O Brasil tinha muitos jogadores perto da bola, mas ninguém na frente. Reprodução Em resumo, o Brasil precisa ocupar a área adversária com mais inteligência. Não é com mais jogadores, mas sim com movimentos mais precisos que quebram esta defesa apertada. A chegada de João Gomes e Bruno Guimarães, a infiltração de Arana como elemento surpresa e o movimento para afastar Rodyrgo e Vini podem ajudar. Bem como a entrada de um jogador mais fixo no ataque. Coletiva de imprensa de Dorival antes de sua estreia na Copa América Foto de Buda Mendes/Getty Images Não há respostas fáceis. Somente o jogo contra o Paraguai, também conhecido pela defesa cerrada e que certamente será trabalhoso, poderá indicar o futuro de um trabalho que ainda está em seus estágios iniciais. O Brasil deverá ir a campo com: Alisson, Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Guilherme Arana; João Gomes, Bruno Guimarães, Lucas Paquetá; Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior. Mais Lidos
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