Técnico do Flamengo é diagnosticado com fibrilação atrial após jogo da Libertadores a 3,6 mil metros de altitude, em La Paz O técnico do Flamengo, Tite, fará ablação, segundo o colunista Lauro Jardim, do O Globo, para tratar fibrilação atrial diagnosticada posteriormente no jogo da Libertadores, realizado em La Paz, Bolívia, 3.600 metros acima do nível do mar. O que é ablação A ablação é um procedimento específico para tratamento de arritmia cardíaca. É realizado com diferentes técnicas, dependendo do caso. O mais comum deles é o cateterismo. No procedimento de ablação por cateterismo, cateteres são inseridos nas veias e levados ao coração, onde são usados para destruir as áreas do tecido cardíaco que causam as irregularidades elétricas da fibrilação atrial. Este é um procedimento minimamente invasivo. Como os cateteres são guiados pelas veias, não há necessidade de abrir o tórax para acessar o coração, possibilitando uma recuperação rápida. O procedimento é recomendado para tratar arritmias cardíacas, principalmente quando o paciente responde mal à medicação. Não há informações detalhadas sobre o caso de Tite. Tite no jogo do Flamengo contra o Bolívar pela Libertadores Manuel Claure/Reuters O que é fibrilação atrial A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca, na qual o coração bate em ritmo acelerado e irregular devido a um distúrbio elétrico no átrio. Essa condição recebe esse nome porque afeta os átrios, as cavidades musculares superiores do coração, levando a contrações desorganizadas e descontroladas. Este é o tipo de arritmia cardíaca mais comum em Cardiologia. Quando ocorre, a fibrilação atrial pode ser silenciosa, mas as palpitações são os sintomas mais comuns. O paciente também pode sentir falta de ar, tontura, cansaço e mal-estar. Segundo o cardiologista e médico esportivo Mateus Freitas Teixeira, o estresse orgânico causado no corpo humano pela baixa pressão atmosférica em altitude pode causar fibrilação atrial. — Esse estresse orgânico pode inicialmente aumentar o aumento da frequência cardíaca, porque é preciso aumentar o débito cardíaco para suprir uma necessidade maior de troca gasosa na respiração devido à baixa pressão que ocorre na altitude. E isso, num paciente suscetível à fibrilação, pode ser um gatilho. — Outra questão é que Tite é ex-atleta. Assim como Muricy Ramalho, Renato Gaúcho e Abel Ferreira também tiveram fibrilação atrial. Não está muito claro na literatura por que isso acontece em alguns pacientes, mas geralmente em ex-atletas há uma possibilidade aumentada de fibrilação atrial, geralmente devido à ruptura da parede do átrio. Isso acontece porque são atletas de alto rendimento. Com o tempo, cargas de alta intensidade e volume de treinamento fazem com que a arquitetura do átrio mude. Isso gera uma série de alterações elétricas, que, quando desencadeadas em situação de estresse orgânico, podem causar fibrilação atrial. Batimentos cardíacos não sincronizados podem levar à formação de coágulos sanguíneos, o que é um fator de risco para acidente vascular cerebral. Por isso é tão importante um tratamento rápido e assertivo. — A fibrilação atrial pode ser revertida rapidamente, mas quando ocorre de forma abrupta e por muito tempo, no átrio sem batimento, o sangue fica preso ali. Pode coagular e gerar pequenos trombos. Quando os coágulos descem para o ventrículo, o ventrículo pode empurrá-los para o resto do corpo. Isso pode afetar qualquer lugar, desde o pulmão até o cérebro. O fato de ter fibrilação representa grande risco de acidente vascular cerebral, infarto e doenças como trombose — explica o especialista, que também é diretor da Sociedade Carioca de Medicina do Exercício e do Esporte.
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