Paranaense de 24 anos encanta em Paris e vai à final do individual geral. O ciclo olímpico vai desde a frustração de perder Tóquio e ter que passar por uma cirurgia no quadril até a final do Campeonato Mundial C’est Parti Paris! Babi busca vaga na ginástica rítmica Aos 24 anos, Bárbara Domingos estreou nas Olimpíadas e mais uma vez deixou seu nome na história da ginástica rítmica brasileira. Ela conquistou uma vaga na final geral de Paris, ficando entre as 10 primeiras – feito inédito no esporte para o país. Algo esperado dos resultados dos últimos anos, mas que exigiu superação da ginasta para chegar lá. A disputa de medalhas na ginástica rítmica individual será na sexta-feira, às 9h30 (horário de Brasília). Leia também: + Bárbara faz história e avança para a final do individual geral da ginástica rítmica + Brasileiras emocionam-se com a classificação de Bárbara Domingos para a final Bárbara Domingos nas eliminatórias de Paris 2024 Jamie Squire/Getty Images Inspiração de Daiane dos Santos Babi Domingos é curitibana e começou. Começou a carreira na ginástica rítmica aos seis anos, mas antes entrou na ginástica artística, motivada por ver Daiane dos Santos brilhar. Referência dentro e fora da ginástica, Daiane também inspirou Babi por ser negra, assim como ela. – Meu pai é negro e minha mãe é polonesa de olhos claros. Infelizmente, desde a infância vemos essa diferença na ginástica. Daiane me inspirou muito. E posso inspirar outras ginastas também, não tem como explicar. É saber que todos que puderem estarão presentes. Também tem pequenas ginastas que pensam assim: “Nossa, vida. Eu chegarei? Chega, sim. É só treinar bastante, confiar que vai dar certo – disse Babi, em entrevista ao ge no ano passado. – Comecei na ginástica artística aos cinco anos, na mesma época do Pan de Ginástica do Rio. Eu vi ela e falei: quero fazer ginástica. E há poucos centros de ginástica em Curitiba, tanto que comecei em uma praça da prefeitura. Dois meses depois fiz teste para integrar a equipe e, naquele ano, a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) estava em Curitiba, a equipe de ginástica artística treinava lá. Quando fui ao centro de treinamento de alto rendimento de lá, dei de cara com a Daiane do Santos. Foi muito legal – lembrou ela. Daiane dos Santos e Bárbara Domingos no início dos anos 2000 em Curitiba Arquivo pessoal A mudança de modalidade ocorreu logo depois. Babi participou de um treino de ginástica rítmica, se apaixonou pelo esporte e lá conheceu Márcia Naves, treinadora com quem construiu sua carreira como atleta. + C’est Parti: tudo sobre os paranaenses em Paris Conquistas e frustrações Ao longo dos anos, Bárbara acumulou medalhas, mas ganhou destaque de vez em 2019, quando conquistou a prata na fita nos Jogos Pan-Americanos de Lima . No mesmo ano, registrou a – até então – melhor participação de uma brasileira em Mundiais de Ginástica Rítmica, terminando em 31º lugar. Depois disso, porém, uma lesão no quadril em 2020 a deixou afastada por cinco meses. A pandemia adiou as Olimpíadas de Tóquio e alterou a classificação, deixando Babi de fora. Ainda em 2021, voltou à liderança ao ser a primeira brasileira finalista de um Mundial de Ginástica Rítmica. Ela terminou sua participação em 13º. – Foi um dos primeiros sonhos que realizei, deixar meu nome registrado no mundo – disse ao ge, no ano passado Bárbara Domingos superou dificuldades físicas para se tornar atleta olímpica. Porém, logo depois, Bárbara precisou de uma cirurgia no quadril. Ela ficou seis meses sem treinar e competir e viveu o momento mais difícil de sua carreira. – Eu já sofria com essa lesão há quatro anos, não era mais possível. Não consegui competir e parei, foi muito difícil ver outros adversários competindo e eu lá me recuperando. Tive períodos de vontade de desistir, de incerteza se conseguiria ter o desempenho anterior, se recuaria muito mais. Muitas coisas passaram pela minha cabeça. Foi o pior momento, mas me ajudou muito, me fez crescer muito – contou ao ge, também em 2023. Bárbara Domingos, ouro na prova de fita de ginástica rítmica no Pan Ricardo Bufolin/CBG Volta e nunca mais viu antes Os anos seguintes marcaram os melhores resultados de Babi. Ela ficou em 11º lugar no individual geral no Mundial de 2023, além de chegar à final da maça, feito inédito para o Brasil. Os resultados garantiram vaga nas Olimpíadas de Paris. No ano passado, ela também conquistou três ouros (no individual geral, bola e fita) e duas pratas (aro e maça) no Pan de Santiago, outra conquista ímpar no país e se tornando a maior medalhista brasileira nos Jogos. Em 2024, conquistou o ouro no individual geral do Campeonato Pan-Americano de Ginástica Rítmica. Na última prova antes de Paris, ela conquistou o bronze na etapa da Copa do Mundo na Romênia. Série da Bárbara Ginástica rítmica: Bárbara Domingos é a primeira brasileira na final individual olímpica No baile, Bárbara cantou a música “Je Suis Malade”, da cantora Lara Fabiane. Na reverência, o brasileiro usou a música “Circle Of Life”, tema do filme “O Rei Leão”, com acordes fortes. Na fita, Bárbara Domingos emocionou o público ao tocar na arena os primeiros acordes de “Bad Romance”, de Lady Gaga. A versão da música era diferente, usada no filme “Moulin Rouge”. Fechando nas maçãs, ela sambou ao som do clássico “Garota de Ipanema” – São Babis diferentes, cada série é um personagem. Arco é a leoa, como se estivesse caçando na selva. Na bola, homenagem à França. Na missa, a Garota de Ipanema, quero mostrar a brasilidade, o samba brasileiro. E Lady Gaga, porque ela é a diva – detalhou ela ao ge, antes das Olimpíadas. Veja também: + Conheça Lívia Avancini, atleta de arremesso de peso + Quem é Augusto Akio, medalhista de bronze do skate nas Olimpíadas + Julia Soares emociona-se com as conquistas em Paris e prepara “Soares 2” + Coreógrafo da equipe se emociona com o ouro de Rebeca Andrade no chão Agenda da Ginástica Rítmica A ginástica rítmica no Brasil promete fortes emoções nestas Olimpíadas. Bárbara Domingos é a principal representante do país em Paris e chegou pela primeira vez aos Jogos ao conquistar três ouros (individual geral, bola e fita) e duas pratas (aro e tacos) nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, último ano. A ginasta também surpreendeu no Pan de Ginástica Rítmica, no início deste ano, quando conquistou o ouro no individual geral e no tiro com arco. A seleção brasileira também é forte concorrente pela medalha. A seleção conquistou o ouro no Pan de Santiago e na Copa do Mundo de 2024. Deborah Medrado, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victória Borges representam o Brasil nas Olimpíadas de Paris. As eliminatórias dos grupos serão na sexta-feira (9), a partir das 5h (horário de Brasília). Em seguida, acontece a final do individual geral, às 9h30. Mais notícias esportivas do Paraná em ge.globo/pr
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