O ídolo alemão da F1 também é o maior vencedor da etapa, com seis vitórias; Lá, estreou na categoria em 1991, conquistou a primeira vitória da carreira e bateu recordes NA PONTA DOS DEDOS: Rafael Lopes, Luciano Burti e Átila Abreu falam sobre Hungria e Bélgica A proximidade dos 20 anos das convocações do sétimo campeonato de F1 de Michael Schumacher Preste atenção, também, na relação do alemão com a etapa de sua conquista: o GP da Bélgica. No Circuito de Spa-Francorchamps, que volta a receber a categoria neste fim de semana, o ex-piloto viveu alguns dos momentos mais importantes de sua carreira – desde a estreia, passando pela primeira vitória e chegando à coroação como um dos maiores campeões de todos vezes. Acesse o canal de automobilismo do ge no WhatsApp Michael Schumacher comemora sétimo título no GP da Bélgica de 2004 Mark Thompson/Getty Images O sétimo título do alemão completará oficialmente duas décadas no dia 29 de agosto. Na época, ele corria pela Ferrari, equipe com a qual fez história no automobilismo, e já guardava marcas importantes – como ser o maior vencedor da categoria, ao vencer o tetracampeão Alain Prost. Abaixo, ge relembra os melhores momentos de Schumi em Spa. Confira! Sua estreia na F1, em 1991. A chegada do jovem Schumacher, de 22 anos, à F1 se deu graças à prisão do titular de Jordan, Bertrand Gachot. O belga dirigia o carro da namorada em Londres, no Reino Unido, quando se envolveu em uma discussão com um taxista. Michael Schumacher estreou na F1 em 1991 pela equipe Jordan IMAGO/Motorsport Images Não houve colisão entre os dois carros, mas Gachot disparou o gás lacrimogêneo que sua companheira tinha na bolsa – o objeto era proibido no país. Processado judicialmente, o motorista foi condenado dias antes do GP da Bélgica a 24 meses de prisão e passou cerca de dois meses detido. Assim que soube da situação, o chefe da equipe, Eddie Jordan, começou a procurar um substituto e foi apresentado a Schumacher pelo empresário Willi Weber e pelo diretor esportivo da Mercedes. Michael representou a equipe alemã em corridas de turismo e de protótipos. Weber garantiu a Jordan que Schumacher já havia competido em Spa-Francorchamps “cerca de cem vezes”, o que era mentira. Andrea de Cesaris corre com o Jordan 191 no GP da Bélgica de 1991; pista exibe protesto contra prisão de Bertrand Gachot Pascal Rondeau/Getty Images Apesar disso, o jovem alemão começou com o pé direito na categoria; superando o colega Andrea de Cesaris na classificação da Bélgica, sendo 0,7 mais rápido que o italiano. Porém, não houve tempo para confirmar suas expectativas: uma quebra na embreagem do Jordan 191 tirou Schumacher da corrida logo nos primeiros metros. A primeira vitória, em 1992, Schumacher competiu em mais cinco corridas em 1991 – mas com a Benetton. Mesmo abandonando os dois últimos, continuou na equipe nos anos seguintes. E foi com a seleção ítalo-britânica que o alemão conquistou a primeira vitória na carreira: na Bélgica, em 1992. O piloto se classificou em terceiro lugar, logo à frente da Williams de Riccardo Patrese. Na pole estava o também piloto da equipe inglesa Nigel Mansell, seguido por Ayrton Senna no grid. Assim que largaram, o brasileiro McLaren ultrapassou o britânico e assumiu a liderança, enquanto Schumacher perdeu a posição para Patrese. Mansell saúda Schumacher pela vitória no GP da Bélgica de 1992 Getty Images Mansell recuperou a liderança logo depois, com Patrese agora em segundo lugar. Depois, a chuva prometida chegou na terceira volta, obrigando as primeiras visitas aos boxes; a pista começou a secar a partir do dia 30 e então, a Benetton antecipou o retorno de seu piloto aos pneus slick após boas ultrapassagens na pista molhada. A decisão também foi motivada por uma fuga de Schumacher, que o derrubou do terceiro para o quarto lugar. Utilizando os compostos para pista seca diante da dupla Williams, ele assumiu a liderança e conseguiu segurar Mansell e Patrese até a bandeirada – além de aproveitar uma falha no motor de Senna para afastar a concorrência do tricampeão, com quem entrou em uma discussão por causa de uma manobra. Ayrton Senna discute com Michael Schumacher no GP da Bélgica de 1992 Getty Images Foi o fim de 17 anos sem vitória de um piloto alemão na F1: a última até então havia sido Jochen Mass em 1975, no GP da Espanha, intervalo de mais mais de seis mil dias. No ano seguinte, Schumacher ficou em segundo lugar em Spa, atrás de Damon Hill, da Williams. Desclassificação em 1994 A quarta passagem do alemão por Spa, porém, não terminou bem: ele perdeu a vitória na edição ao ser desclassificado por desgaste além do permitido na prancha de madeira abaixo de seu carro. A peça, chamada de derrapagem, foi introduzida no GP da Alemanha de 1994 como uma das medidas de segurança após os acidentes fatais de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger. As pranchas evitam que os carros andem com o piso excessivamente próximo ao solo e, com isso, obtêm benefícios aerodinâmicos. Anos depois, em 2023, Lewis Hamilton e Charles Leclerc receberam a mesma punição por esse motivo. Apesar da desclassificação, Schumi venceu oito vezes naquele ano e conquistou seu primeiro campeonato mundial. Schumacher venceu na pista, mas foi desclassificado na Bélgica, em 1994 Getty Images Três vitórias seguidas, de 1995 a 1997 A partir de 1995, ano do bicampeonato, o alemão iniciou uma sequência de três vitórias na Bélgica. Em sua última temporada com a Benetton, Schumacher largou em 16º e, em 15 voltas, alcançou o segundo lugar na corrida, logo atrás de Damon Hill, a quem ultrapassou com facilidade. Quando começou a chover, o piloto da Benetton optou por permanecer na pista com os pneus slick, decisão que quase lhe custou muito caro – saiu da pista na curva de Les Combes e perdeu a liderança para o rival Williams. A chuva diminuiu e facilitou para o bicampeão recuperar a liderança; no entanto, o tempo voltou a deteriorar-se na 28ª volta da corrida. Schumacher se manteve na liderança e, quando Hill foi punido por acelerar nos boxes, confirmou seu segundo triunfo em Spa. Schumacher largou em 16º e venceu na Bélgica em 1995 Getty Images Em 1996, o bicampeão migrou para a Ferrari. Na Bélgica, conquistou a segunda vitória com a equipe ao largar da terceira colocação. Ele seguiu Jaques Villeneuve até o pit stop do canadense, na volta 15; David Coulthard e Mika Hakkinen assumiram a liderança até que Schumacher o fez definitivamente, nove voltas depois. Por fim, o alemão segurou Villeneuve até a bandeirada. Michael Schumacher e o chefe Jean Todt comemoram a vitória no GP da Bélgica de F1 em 1996 Paul-Henri Cahier/Getty Images A vitória em 1997 veio do terceiro lugar, atrás de Jean Alesi e do pole-sitter Villeneuve. A corrida começou com tempestade, mas a chuva não intimidou a Ferrari: a equipe optou por um jogo de pneus intermediários para Schumi. Pela primeira vez na história da F1, a largada ocorreu atrás do safety car. A bandeira verde, porém, foi agitada na quarta volta: Schumacher ultrapassou rapidamente Alesi e depois ultrapassou Villeneuve. Na ponta, sua vantagem chegava a quase um minuto. Jean Todt e Michael Schumacher comemoram vitória do alemão no GP da Bélgica de F1 em 1997 Oliver Multhaup/picture aliança via Getty Images Período sem vitórias e ausência em Spa O alemão bateu com Coulthard na corrida bastante agitada de 1998. No ano seguinte, ele não correu enquanto se recuperava de uma perna quebrada causada por um grave acidente na Inglaterra. Em 2000, primeiro ano de sua série de quatro títulos, Schumacher voltou ao pódio: foi segundo, após sofrer uma ultrapassagem decisiva de Hakkinen. Última sequência de triunfos, em 2001 e 2002 Suas duas últimas vitórias foram em 2001 e 2002. Em 2001, largou a prova em segundo lugar, atrás do irmão Ralf Schumacher – a dupla se beneficiou de problemas na pole position do carro de Juan Pablo Montoya. Michael assumiu a liderança na primeira volta da corrida, marcada por grave acidente do brasileiro Luciano Burti. Com o 52º triunfo, o piloto da Ferrari tornou-se o maior vencedor da F1, ultrapassando o tetracampeão Alain Prost. Schumacher quebrou o recorde de Prost na Bélgica em 2001 Getty Images No ano seguinte, Schumacher largou da pole e venceu em uma verdadeira corrida, depois de já ter garantido seu quinto campeonato mundial. Foi sua sexta vitória em Spa, igualando o recorde de Senna em Mônaco como detentor do maior número de vitórias no mesmo circuito na época, e batendo o tricampeão da McLaren na pista belga. Michael Schumacher comemora vitória no GP da Bélgica de 2002 Getty Images A corrida esteve ausente da temporada de 2003 devido a restrições à publicidade do tabaco. Retornou em 2004, com exceção aberta pelo governo. Boas notícias para Schumacher, que largou e terminou em segundo na vitória de Kimi Raikkonen. A posição foi mais que suficiente para confirmar o heptacampeonato do alemão, na época, o maior vencedor da história da F1. Até hoje, ele continua sendo o piloto com mais vitórias em Spa-Francorchamps. A F1 retorna neste fim de semana com o GP da Bélgica, válido como a 14ª etapa da temporada. Veja o calendário completo do campeonato 2024.
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