Mozart minimiza baixo aproveitamento do Mirassol em pênaltis: “Só erra quem bate”

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O Leão desperdiçou três dos cinco pênaltis a seu favor na Série B, sendo o último deles no empate com o Avaí, que impediu o time de voltar ao G-4. Dos cinco pênaltis que o Mirassol teve a seu favor nesta Série B, três foram desperdiçados. A última foi no empate sem gols contra o Avaí, quando no final do primeiro tempo o capitão Gabriel teve a chance de abrir o placar no final do primeiro tempo, mas isolou a cobrança. Mirassol 0 x 0 Avaí | Melhores momentos | 17ª Rodada | Série B 2024 Para o técnico Mozart, o desempenho de pênaltis baixos do Mirassol não é motivo para preocupação. O treinador destacou ainda a “coragem” dos atletas que assumiram as cobranças. – Na época que joguei, eu também era batedor. Acertei, cometi um erro e estou fora e nunca mais vou perder um pênalti. Só erra quem acerta, é uma frase antiga mas é a mais pura verdade. Ainda bem que tenho jogadores que têm coragem de, neste momento, pegar a bola para bater. E continuarão contando com meu apoio para continuar lutando. Infelizmente não, mas há dois jogos o Gabriel sim. Eles treinam todos os dias e continuam treinando. O futebol é um esporte repetitivo. – Eles têm que ficar repetindo para aumentar os níveis de sucesso, mas é algo que até o jogador terá que trabalhar internamente, são jogadores experientes. O que posso dizer é que uma coisa que me dá orgulho é a dedicação da minha equipe, sempre nos sentimos representados pelos nossos jogadores. O mais difícil do treino é ter aquela vontade, espírito de treinar e competir até o fim. E toda vez que eles fazem isso eu tenho que vir aqui defendê-los, acho justo. Nossos jogadores têm masculinidade, correm até o fim – disse. Veja também + Tabela e classificação da Série B + Como foi o Mirassol 0 x 0 Avaí Mozart, técnico do Mirassol Pedro Zacchi/Ag. Mirassol Apesar de valorizar o ponto conquistado jogando em casa, o treinador não deixou de demonstrar a sua insatisfação com os contra-ataques dados ao Avaí ao longo da partida. – O Avaí veio fechado, defendendo e contra-atacando muito bem. Só no primeiro tempo foram três que poderiam ter finalizado e no segundo tempo sofremos alguns contra-ataques muito perigosos. Foi um jogo duro, muito difícil, não conseguimos criar muito, muito mais pelo mérito deles do que pelo nosso demérito. Não conseguimos fazer nossas combinações. Mozart também falou sobre equilibrar ações ofensivas e defensivas para evitar exposições desnecessárias e disse que o ponto conquistado pode ser “muito importante” após a competição. – Qual o grande mérito da nossa equipe? É tentar em todos os momentos, jogando em casa, tomar a iniciativa. Entendo a insatisfação dos torcedores que querem que ataquemos de qualquer maneira, mas às vezes quando atacamos sem equilíbrio, sofremos contra-ataques. Fico incomodado por ter cedido nos contra-ataques ao Avaí, que é algo que treinamos, e não funcionou bem. No âmbito deste jogo eles foram mais eficientes que nós, mas enfrentamos um adversário difícil que também está no topo da tabela, sabíamos que seria difícil. É um ponto que pode ser muito importante no futuro. Mirassol x Avaí, Dellatorre, Série B Marcos Freitas/Ag. Mirassol Por outro lado, o treinador admitiu que ficou desanimado com o fato da equipe não conseguir voltar à zona de acesso à elite nacional. – Em relação ao G-4, a frustração é enorme porque você cria a expectativa de vencer em casa. Até porque fomos os melhores anfitriões da Série B, então é óbvio que as expectativas são grandes para entrar no G-4. Mas considerando a forma como o jogo foi desenhado, precisamos valorizar o ponto – finalizou. O Mirassol é o quinto colocado na tabela com 26 pontos. A equipe volta a campo no sábado, às 17h, contra o Operário-PR, pela 18ª rodada da Série B, em Maião. GE acompanha a partida em Tempo Real.



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