No terceiro episódio de “O Cérebro dos Atletas”, série olímpica do Fantástico, a dupla de vôlei de praia Carol Solberg e Bárbara Seixas também fala sobre como a rotina de treinos faz com que a dupla fique na mesma sintonia. É como um casamento. Uma união muito estável. Atleta e a própria ferramenta de trabalho, como se fossem um só. Pedro Henrique Gonçalves, conhecido como Pepê, junta-se à canoa e ao remo, como se fossem extensões do seu corpo. O Cérebro dos Atletas: equipamentos viram extensões do corpo dos atletas + Leia mais sobre as Olimpíadas + Contagem regressiva para as histórias que marcarão as Olimpíadas + Acompanhe as notícias olímpicas no canal Whatsapp do ge No terceiro episódio da série “O Cérebro dos Atletas” , do Fantástico, o tema da transformação. Afinal, como o treino de alto rendimento faz com que a mente se conecte tanto ao esporte? – Nem penso no equipamento quando estou descendo (a rápida), ele vira uma extensão do meu corpo, uma extensão do meu braço, e é isso que buscamos ao longo da competição – explica Pepê Gonçalves . Pepê Gonçalves, da canoagem slalom, na série Fantástico Olímpico: “O Cérebro do Atleta” Reprodução Cada esporte possui um biótipo muito específico. Porém, dentro da cabeça, o exercício contínuo também transforma o cérebro. – Mudanças ocorrem no cérebro, na comunicação entre os neurônios. É como se o cérebro estivesse se adaptando ao tipo de exercício e treinamento que você faz. Quanto mais o atleta usa a ferramenta, mais sincronizado ele fica com ela – afirma o neurologista Wellingson Paiva. O mesmo acontece com Raiza Goulão, ciclista de cross country. – Eu e a bicicleta somos um só – diz o atleta que consegue sentir diferenças mínimas na pressão dos pneus durante uma prova de MTB. Raiza Goulão – ciclista Divulgação – Quando o atleta passa a ter esse instrumento incorporado, ele também passa a ter todas essas noções e sensações. Parece meio maluco, mas o cérebro tem essa capacidade de se moldar a essas estruturas que vão sendo incorporadas – explica o neurologista Renato Anghinah. Mas a ligação não é apenas entre pessoas e equipamentos desportivos. Há também a ligação entre os atletas. Isso ocorre mais claramente em esportes praticados em duplas. Bárbara Seixas e Carol Solberg, após quatro anos de convivência nas quadras de vôlei de praia, têm certeza disso. – Quando está na frequência certa acontece algo meio mágico, uma intuição junto – diz Carol Solberg. Carol Solberg e Bárbara Seixas são campeãs da CBV em Portugal. Os especialistas explicam que as ondas cerebrais podem se alinhar e a atividade dos neurônios passa a ter a mesma frequência em um fenômeno conhecido como sincronia intercerebral. – Não há comunicação direta entre os cérebros, mas sem dúvida o treino recorrente faz com que essas regiões sejam ativadas e essas regiões sejam iguais nas duas pessoas – afirma Wellingson Paiva. Essa fase de rapport traz a sensação de estar dentro da mente do seu parceiro. – Quanto mais convivemos, mais sintonizamos – afirma Bárbara Seixas. Ou seja, a atividade física transforma o cérebro e muda a forma como o atleta vivencia o esporte. E os atletas olímpicos podem provar isso.
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