Em jogo truncado, mastigado e disputado, a Lusa vence o São Caetano por 1 a 0, assume a liderança do grupo na Copa Paulista e faz uma bela festa do jovem elenco com a torcida portuguesa. Abre as portas do Canindé para o Globo Esporte Deve ser emocionante a festa promovida pelo jovem time da Lusa junto com a torcida, no estádio Anacleto Campanella, no ABC, após a vitória por 1 a 0 sobre o São Caetano pela quinta rodada do primeira fase da Copa Paulista. O apito final foi a chave da euforia da criançada portuguesa. Encontrou, em cima do muro, uma torcida que soube reconhecer o empenho, a dedicação e sobretudo a importância da competição para aqueles meninos que buscam um lugar ao sol. Aliás, na tarde deste sábado (13), qualquer pessoa em São Caetano do Sul adoraria um lugar ao sol. Afinal, foram mais de 90 minutos enfrentando um frio de 15 graus e um vento que só foram amenizados, no caso português, pela vitória e por esta festa. Vontade, suor e esforço não faltaram. Esses talvez sejam os elementos mais positivos do fato do clube do Canindé ter optado por formar um grupo com os destaques da safra sub-20 mais recente, com pouquíssimos jogadores mais experientes e completos. Se para o clube o objetivo principal é trabalhar, avaliar e quem sabe firmar alguns títulos em casa no time principal, de olho na elite 2025 no Paulistão e na Série D do Brasileirão, para os garotos é a chance de vingar, se firmar , surgir. Jogadores da Portuguesa comemoram vitória sobre o São Caetano Dorival Rosa/Portuguesa E a partida, levando em consideração a disputa da Copa Paulista, foi decisiva. O São Caetano chegou como líder do grupo, com 10 pontos, enquanto a Lusa ficou na segunda colocação, com oito pontos. O técnico Alan Dotti repetiu a escalação que deu certo. Rafael Pascoal no gol. Ciência na lateral direita e Pedro Henrique na esquerda. Kauã e Marco na dupla de defesa. Hudson e Jonathan ao volante. Guilherme Portuga com a camisa 10. Na frente, Maceió de um lado, Carlos Henrique do outro e Kadir no centro. Vale destacar, desde já, que a partida foi bem típica. Tanto uma briga direta pela liderança quanto por uma Copa Paulista. Começando pela grama, alta, em terreno acidentado. Cada bola foi mastigada e cada jogada foi truncada. Essa foi a tônica. Mas foram dois tempos muito diferentes. Na primeira, um São Caetano superior, tentando repetir o que virou marca: abrir o placar logo nos minutos iniciais quando joga em casa. Falhou, mas teve superioridade sobre a Lusa. O Azulão aproveitou principalmente a jogada pelas pontas e a ducha na área. É verdade que sem grande pontaria ou sem criar jogadas extremamente perigosas. Os portugueses, por outro lado, não conseguiram fazer a transição, engatar os contra-ataques. Foi no intervalo que Alan Dotti abalou o time. Não se sabe se no discurso, mas certamente na disposição tática. Os dois laterais, Pedro Henrique e Gustavo Sciencia, e o centroavante, Kadir, sobraram para o zagueiro Clebson, o meio-campista e lateral-direito Diogo Crispim, e o atacante João Guilherme. Praticamente uma segunda escalação. Em vez do 4-3-3, o 3-5-2. Rafael Pascoal no gol. Crispim à direita e Carlos Henrique à esquerda. Kauã, Clebson e Marco formando trio de zagueiros. Hudson, Jonathan e Portuga no meio. Na frente, Maceió e João Guilherme. Claramente, uma tentativa de barrar o São Caetano. Funcionou. Principalmente na primeira parte do segundo tempo. Antes de marcar o golo, a Lusa já tinha reclamado ao árbitro de pelo menos duas jogadas. Aquele em que foi marcado impedimento duvidoso de Carlos Henrique. Outra em que a bola bateu na trave e no gramado, deixando a dúvida se havia entrado ou não. Sem VAR e imagens de transmissão nítidas, é impossível acertar com precisão. O que fez mesmo foi o gol, aos 17 minutos. Cruzado da direita, João Guilherme tentou cabecear, mas a bola escorregou em um dos zagueiros do Azulão e foi parar nos pés de Portuga. O que, num primeiro momento, mandou para o fundo da rede. Gol que coroou as substituições de Dotti e abriu as portas para o caos. A partir daí, o São Caetano foi com tudo contra a Portuguesa. Sem grande qualidade técnica ou eficácia, é verdade, mas dentro dos padrões da competição. Foi aí que começou, por exemplo, o festival de cartas do árbitro Michel de Camargo. No primeiro tempo, o Ciência já havia levado cartão amarelo. Seu substituto, Crispim, deu o primeiro chute no segundo tempo. Depois do gol português, foram Clebson, Miragaia e Marco. Sem falar do técnico Dotti e do auxiliar César pelas reclamações. Você pode pensar: né, mas o Miragaia entrou? Não só ele. João Guilherme, recentemente adicionado ao jogo, teve que ser substituído por Iruan devido a uma sensação no adutor da coxa. Crispim, que também havia entrado, saiu amarelo em direção à entrada de Miragaia. O tempo passou e a tensão e a ducha de São Caetano aumentaram. Foram concedidos nada menos que 7 minutos de prorrogação. E, alegando que a Lusa errou, o árbitro marcou mais dois. Foi quando Dotti, segundo a súmula, disse palavras pouco amigáveis ao dono do apito e… acabou expulso. Foi assim, à base de pontapés, brigas e gritos, que a partida terminou: Vitória da Portuguesa 1-0. O time do Canindé chegou aos 11 pontos e saiu na frente do São Caetano, que agora está na segunda colocação com 10 pontos. Tal como os adeptos portugueses tiveram consciência de se juntarem e acenderem a festa do elenco, também têm consciência das limitações e dificuldades. Houve problemas no primeiro tempo, mesmo em posições que não foram comprometedoras. Houve falhas, não aproveitadas pelo Azulão. Houve inquietação, como em certos cartões amarelos ou até expulsão na entrada do campo. Tudo o que, considerado no contexto de um elenco jovem, acaba sendo natural. Um time sub-20 recém-promovido irá oscilar. A comissão técnica, além das questões táticas, sempre tem que ditar o ritmo, o humor e a postura de jogo – só não pode exagerar. Os três pontos, a liderança e a festa infantil valeram a pena. É importante que esses jovens vivenciem tudo isso. As dificuldades e sustos, para corrigir e melhorar. A tensão e a festa, para criar uma concha e um valor – a conquista, o torneio, a camisa. *Luiz Nascimento, 32 anos, é jornalista da rádio CBN, documentarista do Acervo da Bola e escreve sobre a Portuguesa há 14 anos, a maioria deles no ge. As opiniões aqui contidas não refletem necessariamente as do site.
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