Nestor Lorenzo se diverte ao relembrar o convite do atual técnico argentino para jantar em um restaurante colombiano, em 2006, e reclama do intervalo maior para o show de Shakira. Por um lado, o atual campeão de tudo. Do outro, um país que busca apenas o segundo título da sua história. A final da Copa América coloca frente a frente Argentina e Colômbia com realidades diferentes, e é justamente neste momento que o técnico Nestor Lorenzo aposta para fazer a diferença neste domingo, às 21h (horário de Brasília), em Miami. Se os argentinos buscam o quarto troféu consecutivo, a vitória garantirá à jovem geração colombiana um lugar na eternidade. Nestor Lorenzo, técnico da Colômbia, em coletiva de imprensa em Miami Buda Mendes/Getty Images Nascido em Buenos Aires, Lorenzo já teve experiências suficientes para entender o tamanho dessa conquista para a Colômbia. Ex-auxiliar de José Nestor Pekerman, o técnico integrou a comissão técnica da Colômbia nas Copas de 2014 e 2018 e voltou ao país em 2022 para colocar de volta aos trilhos uma seleção que nem se classificou para a Copa do Mundo do Catar . – Estamos com fome e vamos tentar dar o nosso melhor. Temos que ter a nossa melhor versão individual e coletiva para vencer a Argentina, mas estamos convencidos de que podemos fazê-lo. No outro banco, Lorenzo enfrentará um velho conhecido. Em 2006, foi o adjunto de Pekerman que viajou até Londres para acompanhar de perto o versátil Lionel Scaloni, emprestado pelo La Coruña ao West Ham, e validar a sua convocação para a Taça da Alemanha. Na ocasião, saíram para jantar em um restaurante colombiano na capital inglesa. – É uma situação muito particular. Lembro quando fui vê-lo no West Ham e ele me convidou para comer em um restaurante colombiano (risos). José me mandou para assisti-lo na Europa, e ele era um meio-campista que podia jogar como lateral-direito e acabou jogando como lateral-esquerdo na Premier League. Ele fez um jogo muito bom e eu disse ao José que ele poderia desempenhar qualquer função, que era inteligente, adaptável e estou muito feliz por todos. Ele, Mascherano, Aimar, Samuel, Ayala, Placente… São pessoas excelentes que estão trabalhando muito bem. Estou muito feliz. Copa América: Argentina x Colômbia, amanhã, às 20h30, ba Globo As lembranças com a seleção argentina, porém, nada mais são do que boas lembranças. A passagem entre 2012 e 2019 por Pekerman e o sucesso no atual trabalho como treinador são motivos suficientes para Nestor Lorenzo praticamente se declarar colombiano. – Claro que amei e trabalhei pela Argentina, mas passei sete anos com o José nesta seleção e neste lindo país. Tenho muitos amigos colombianos e aprendi a me sentir colombiano em muitas situações. Este trabalho é um sonho para o crescimento do futebol colombiano. “Sabemos separar o país do futebol e eles são nossos irmãos, os jogadores com quem trabalhamos. Desta forma, estamos totalmente convencidos de que esse é o caminho” Em conferência de imprensa neste sábado, o treinador colombiano adotou um tom suave , mas não deixou de criticar a realização de show musical no intervalo da decisão. Devido ao desempenho de Shakira, o período de descanso no vestiário será superior aos habituais 15 minutos. – Espero que gostem do show, Shakira é uma excelente artista. Mas sobre o intervalo, quando as regras mudam para os dois times… O campo está ruim para os dois, os minutos de descanso são iguais para os dois, não posso dizer que seja ruim ou se favorece alguém. Deveria ser como qualquer jogo com 15 minutos correspondentes ao regulamento. Quando saímos aos 16 minutos, somos multados ou punidos. Agora, por causa do show, podemos sair aos 20 ou 25 minutos, mesmo que isso possa atrapalhar o físico dos jogadores, que pode esfriar e isso custa. Mas isso é para os dois times, só descobri hoje e vai ser assim. Lionel Scaloni na Copa do Mundo de 2006 sob o comando da dupla Pekerman e Lorenzo Getty Images Colômbia e Argentina disputam a final da Copa América neste domingo, às 21h (horário de Brasília), em Miami. Os argentinos buscam o 16º troféu, o que os deixaria isolados como os maiores vencedores do torneio, enquanto os colombianos venceram em 2001, em casa, e brigam pelos dois. Confira outros trechos da entrevista de James Rodriguez – James faz uma Copa América muito boa. Temos sorte de ele estar bem, de ter assumido a liderança da equipe, e também de ter uma equipe que o apoia até a última partida. Sem dúvida é um dos melhores jogadores da Copa América. Não sei se é o melhor, mas espero que seja coroado com uma boa atuação na final. Arbitragem na Copa América – Há erros e acertos de arbitragem em todas as partidas. É algo que pode ser melhorado, mas de forma alguma pretende levar a Argentina à final. A Argentina foi uma vencedora justa dos jogos que disputou. Não estou aqui para avaliar os árbitros, não vi todos os jogos e erros específicos. Confio que o árbitro brasileiro fará um grande jogo e que o melhor vencerá. Momento Colômbia – A equipe continua seu processo de crescimento, superando obstáculos. Enfrentámos vários jogos com necessidade de nos reinventarmos e a equipa deu a resposta. Estamos vivendo um bom momento, mas temos espaço para melhorias. Esperamos ter uma ótima atuação e dar um passo adiante como equipe. Expectativas para o jogo – São duas equipes que propõem o jogo, gostam de jogar… A Argentina, mesmo quando não tem a bola, é uma equipe perigosa. Já está numa fase mais avançada e estamos com fome. Torcedor colombiano – Não creio que exista torcedor mais feliz ou mais fanático. Gostaríamos que chegar a uma final não fosse uma surpresa, para não ter que esperar tanto. Você sempre tem que estar por cima. Não é fácil. O grupo é muito bom, tem futuro e com jovens que vão dar muito à equipa. Deixe-os comemorar, curtir, mas não precisa esperar tanto para estar entre os melhores.
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