Especialista responde dúvidas comuns sobre o tema como idade mínima para treino de força, benefícios, cuidados e riscos Crianças e adolescentes podem fazer treino de força em academia? Especialistas esclarecem É cada vez mais comum crianças e adolescentes frequentarem centros de treinamento de musculação, principalmente no Brasil. A maioria deles são jovens atletas de diversas modalidades, incluindo futebol, remo, artes marciais, atletismo ou ciclismo. Além dos atletas, também há crianças que realizam treinos de força para melhorar as condições de saúde ou fortalecer os músculos: em ambos os casos, é fundamental o acompanhamento de um profissional de educação física especializado nesta faixa etária. Abaixo estão dicas para você, se você é mãe ou pai e não tem certeza se seu filho pode ou não fazer treinamento de força – como musculação ou com pesos livres. + Menos sedentarismo na escola reduz obesidade em crianças + Correr para crianças traz benefícios, mas exige cuidados: veja quais A musculação infantil se popularizou no Brasil iStock Existe idade mínima recomendada para uma criança frequentar salas de musculação? É difícil dizer com que idade uma criança pode começar o treinamento com pesos devido às diferenças de desenvolvimento. Se uma criança consegue começar a praticar atividades esportivas aos cinco anos de idade e também consegue iniciar algum tipo de treinamento resistido com movimentos de peso corporal nessa idade, isso é aceitável. Isso ocorre porque ganhos de resistência podem ser obtidos de outras formas além do levantamento de cargas externas. Segundo estudos, a faixa etária de cinco a sete anos é a faixa etária em que muitas crianças já participam frequentemente da participação esportiva, portanto, é razoável que também possam se beneficiar do processo de fortalecimento de força. Uma das preocupações está ligada à crença de que a musculação pode afetar o crescimento através de lesões nas placas epifisárias, responsáveis pelo crescimento ósseo. Isso é verdade? Não. Em relação ao crescimento, programas de treinamento de resistência adequadamente elaborados não têm nenhum efeito negativo aparente no crescimento linear, na saúde física ou no sistema cardiovascular. Mas, claro, a segurança do treino de musculação é muito maior quando professores, treinadores e instrutores garantem um treino seguro. + Musculação ou CrossFit: o que é melhor para emagrecer? Crianças e jovens podem se beneficiar do treinamento de força da iStock Além da questão óssea, há riscos do treinamento de força nessa faixa etária? Quanto aos riscos, os índices de lesões em ambientes de treinamento resistido para jovens que adotam supervisão qualificada e possuem técnica adequada são inferiores aos que ocorrem em outros esportes ou em brincadeiras de recreio escolar, por exemplo. Com base em anos de pesquisas nessa área, há menos preocupação com lesões causadas quando há supervisão de um profissional de educação física. O risco de lesões ocorre devido à má supervisão e à progressão inadequada das cargas de treinamento em jovens que não estão preparados. Quais são os benefícios para a saúde do treinamento de força? Em crianças e adolescentes, um estilo de vida saudável envolve exercícios regulares que proporcionem equilíbrio de atividades, incluindo a participação em programas de fortalecimento muscular. Além de aumentar a força muscular, a potência muscular e a resistência muscular local, o treinamento de resistência demonstrou produzir muitos benefícios à saúde, incluindo melhorias na aptidão cardiovascular, composição corporal, densidade mineral óssea, perfil lipídico no sangue e sensibilidade à insulina. em jovens com excesso de peso, aumento da resistência a lesões e melhoria da saúde mental. A musculação é benéfica para crianças e adolescentes, sob supervisão profissional iStock É fundamental destacar a importância de compreender a motivação da criança ou adolescente para a prática do treinamento de força. Muitos jovens procuram esta formação porque querem ter o corpo de celebridades como Cristiano Ronaldo; portanto, não é aconselhável que uma criança ou adolescente comece a treinar seguindo o estereótipo de um jogador de futebol, por exemplo. Porém, quando se trata de um atleta jovem ou há necessidade de algum problema de saúde, o treinamento deve ser aconselhado. Fontes Guilherme Renke (@endocrinorenke), sócio fundador do Instituto Nutrindo Ideales (@nutrindoideais), endocrinologista e médico do esporte, mestre em cardiologia. Sócio-fundador do Instituto Nutrindo Idealis, médico formado pela Universidade Estácio de Sá, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Médico do Esporte com Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, Pós-graduado em Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia do Rio de Janeiro, Mestre em Cardiologia (INC). Possui também formação avançada em Endocrinologia pela Harvard Medical School, Pós-Graduação em Obesity Medicine (Boston, EUA) e pelo American Board of Obesity Medicine (EUA). Dr. Renke também é pesquisador aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ (Inovações no esporte 2012). *As informações e opiniões expressas neste texto são de exclusiva responsabilidade do autor e não correspondem necessariamente ao ponto de vista do ge/Eu Atleta.
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